Aprendiz da Vida


 

Os filhos sentem raiva: O que fazer?

 

 

Todo desejo frustrado se transforma em raiva. E ao lado de um desejo existe outro desejo... numa cadeia interminável. Assim alimentamos a raiva até quebrarmos o ciclo de desejos com uma atualização da realidade.

 

As expressões e comportamentos de raiva mascaram sentimentos de rejeição. Muitas vezes os pais colocam um limite e a criança compreende como uma rejeição. Daí a importância dos pais investirem afetivamente nos filhos para com tranquilidade tratar os comportamentos inadequados através de uma disciplina coerente e amorosa.

 

Os momentos de raiva podem ser reduzidos, mas não totalmente eliminados. Se a criança se irrita frequentemente, verifique se suas necessidades físicas e emocionais estão sendo satisfeitas; se está enfrentando frustrações demais; se faz exercícios suficientes; verifique as expectativas que você mantém; o tipo de disciplina; se há competição no entorno familiar; se está havendo investimento de tempo e lazer; e se há comparações e tensões familiares. Quando os pais aceitam a condição da criança sentir raiva e a ouve ativamente, ela acaba revelando as emoções que nutrem sua raiva e os pais podem ajudar a criança a canalizá-la para saídas saudáveis.

 

Se os pais podem enfrentar as próprias hostilidades, podem ajudar os filhos a enfrentar as deles. Os comportamentos destrutivos dos pais provocam raiva nas crianças. A maior parte dos acessos de raiva é um sinal de perda de controle e frustração extrema, e não um comportamento infantil. No entanto, a criança, provocada, tem o direito de ter raiva e de manifestá-la adequadamente, expressando seus sentimentos.

 

Os sinais indiretos da raiva são a implicância constante, as maldades, o sarcasmo, a agressão disfarçada, os ataques aos valores dos adultos, os acidentes constantes, os temores pouco realistas, o “comportamento-modelo”, a depressão e os sintomas psicossomáticos.

 

A raiva ou qualquer outro sentimento negativo traz um selo de rejeição para a alma da criança. O amor adequado, expresso e vivenciado traz o equilíbrio, sara as feridas e gera um ambiente emocional positivo.

 

 


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